Prefeito Raimundo Pimentel tem contas rejeitadas pela Câmara e pode ser alcançado pela Lei da Ficha Limpa
A Câmara Municipal se baseou no princípio da Eficiência do artigo 37 da Constituição que diz que a administração pública tem que cumprir todas as suas obrigações pela eficiência.
Em 2022 o prefeito Raimundo Pimentel durante quase 90% do ano não cumpriu o índice de educação, somente no último mês de dezembro ele conseguiu cumprir para fazer as compras dos notebooks, que foi considerado superfaturado pelo tribunal de contas da união e pela polícia federal e foi alvo de operação intitulada de NO BREAK que teve alvo a secretaria de educação do atual gestor.
A Câmara de Vereadores de Araripina, no Sertão do Araripe, rejeitou, há pouco, as contas do prefeito Raimundo Pimentel referentes ao exercício de 2022, com a manifestação favorável por dez dos 15 vereadores.
A Comissão de Finanças da Casa havia dado parecer pela rejeição das contas alegando, dentre outras questões, que “a gestão orçamentária e financeira do município de Araripina não atendeu aos princípios da publicidade, moralidade e eficiência”.
O colegiado argumentou também que “as irregularidades contábeis, orçamentárias e da gestão financeira e patrimonial são graves e podem gerar danos ao erário”.
Um dos principais motivos apontados para rejeição das contas foi “a ineficiência da gestão na aplicação de recursos na educação”.
De acordo com o parecer da Comissão de Finanças, a Câmara recebeu denúncias de que professores teriam comprado com seus próprios recursos pincéis para uso em sala de aula, impressões de trabalhos e xerox de atividades para alunos.