Cidade do Meteorito onde caiu chuva do Céu e não molhou a Terra; Ganhando o mundo, da política que fala em evolução e vive no atraso
“Em poucos dias a cidade foi invadida por caçadores de meteoritos. Centenas de pessoas do Brasil e do exterior”, disse a pesquisadora Amanda Tosi.
Em uma cidade, conhecida pelo nome de Tão Tão Distante, a política é um
verdadeiro espetáculo circense. Os políticos se esforçam para manter o controle do
poder, jogando sujo, fazendo alianças duvidosas e enganando a população com
falsas promessas. Como Maquiavel disse: “Os homens são tão simples e se
submetem tanto às necessidades presentes que quem engana encontrará sempre
alguém que se deixará enganar.”
A situação é liderada por um político astuto, que sabe como fazer acordos e se
manter no poder, mesmo que isso signifique sacrificar a eficiência da administração
pública. Como Maquiavel escreveu em seu livro “O Príncipe”: “O mais importante é
que o governante mantenha o poder, mesmo que isso signifique sacrificar a
moralidade.”
A oposição, por sua vez, é formada por políticos que lutam pelo poder, mas que não
conseguem se unir em torno de um objetivo comum. Como Maquiavel disse: “É
melhor ser temido do que amado, se não se pode ser os dois”. E parece que os
políticos da oposição preferem ser temidos pelos seus adversários do que trabalhar
juntos para melhorar a cidade.
A luta, que um dia foi uma esperança para o povo de tão tão distante, se
perdeu no caminho. Como Maquiavel escreveu: “Os homens esquecem mais
rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.” E parece que os líderes se esqueceram de suas promessas e valores, em busca de poder e
riqueza pessoal.
Enquanto isso, a população de tão tão distante sofre com a falta de serviços
básicos, infraestrutura precária e ações políticas ineficientes. Como Maquiavel
disse: “Aqueles que abandonam o que é feito pelo que deve ser feito aprendem a
sua ruína em vez de sua preservação.” E parece que os políticos de tão tão distante
estão mais preocupados em manter seus próprios interesses do que trabalhar pelo
bem da cidade.
Assim, a política em tão tão distante continua sendo um verdadeiro espetáculo
circense, onde os políticos são a ilusão e a população é o público cativo. Talvez
um dia a cidade consiga superar essa fase sombria e eleger líderes comprometidos
com o bem-estar da população, mas enquanto isso, parece que o show de horrores
vai continuara como se fala na chuva que cai do Céu e não molha a Terra, assim foi a chuva de meteoritos na pequena cidade do interior de Pernambuco, a queda do meteorito aconteceu na manhã de 19 de agosto de 2020, quando os moradores de Santa Filomena ouviram um estrondo acompanhado da queda de várias “pedras” do céu, chamando a atenção de curiosos e políticos.
Os pesquisadores da UFRJ, ligados ao Museu Nacional, foram alguns dos primeiros a chegar na cidade e coletar amostras para estudos. Eles chegaram no dia 20.
“Em poucos dias a cidade foi invadida por caçadores de meteoritos. Centenas de pessoas do Brasil e do exterior”, disse a pesquisadora Amanda Tosi.
O Meteorito Santa Filomena é classificado como um condrito, que são meteoritos rochosos encontrados de maneira comum. O que torna a peça especial é a raridade da queda dele em espaço urbano, além das imagens de câmeras que registraram o fenômeno.
“É um meteorito mais comum, mas o que não é comum é a chuva em cima de uma cidade. Muitos pedaços, principalmente pequenos”, contou Maria Elizabeth Zucolotto.
De acordo com os pesquisadores, o Meteorito Santa Filomena veio do cinturão de asteroides, um espaço sem planetas, entre Marte e Júpiter. Ele é importante para a ciência pois ajuda os cientistas a entender como o sistema solar foi formado.
“Ele é considerado um fóssil do sistema solar. Ele tem umas estruturas esféricas chamadas condros. São intactos desde há 4,56 bilhões de anos, praticamente a idade do sistema solar. É o passado do nosso planeta”, disse Amanda.
Outro fato que chama a atenção na queda do meteorito é que ele foi resgatado por um grupo de pesquisa em que todas as integrantes são mulheres. De acordo com os profissionais da pesquisa, isso não é comum. O grupo, chamado de “Meteoríticas”, atua em todas as etapas da pesquisa, desde o trabalho de campo, passando pelo estudo em laboratório até a divulgação das descobertas.
O grupo existe desde 2017. A liderança das pesquisadoras é de Maria Elizabeth Zucolotto, que estuda meteoritos há 40 anos. Com várias profissionais interessadas, tornou-se mais fácil trabalhar nas pesquisas.
O trabalho foi feito e catalogado em três meses, permitindo ser integrado ao acervo do Museu Nacional e a publicação em revistas especializadas.
Pesquisadores da Unesp também ajudaram na pesquisa e em cálculos.
“Esse estudo só foi possível porque tinha câmeras de tv, do clima ao vivo, e foi possível observar a trajetória do meteoro. Com câmeras georreferenciadas a gente consegue medir a velocidade, o ângulo com o qual esse objeto entrou na atmosfera da Terra”, afirmou a pesquisadora Diana Andrade.
Na pequena cidade só restou o nome “cidade do meteorito“! (Maésio Lopes).