Submersível Titan: equipes de resgate detectam “ruído subaquático”
A Guarda Costeira dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira, 21, que avião de vigilância do Canadá, envolvido nas buscas pelo submersível Titan, desaparecido há três dias, no Atlântico Norte, detectou “ruídos subaquáticos” na área das operações de resgate.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira, 21, que avião de vigilância do Canadá, envolvido nas buscas pelo submersível Titan, desaparecido há três dias, no Atlântico Norte, detectou “ruídos subaquáticos” na área das operações de resgate.
Em comunicado publicado no Twitter, a Guarda Costeira afirmou que alguns ROVs (veículos operados remotamente), que permitem acesso às profundezas do mar para os especialistas na superfície, foram realocados na tentativa de determinar a origem dos sons. Até agora, a iniciativa só rendeu “resultados negativos”, mas as buscas continuam, disse o comunicado.
Uma equipe internacional de equipes de resgate está correndo contra o tempo para procurar o Titan, como a embarcação é chamada, e já varreram uma área do oceano maior que o estado americano de Connecticut.
A tripulação de cinco pessoas que estava a bordo tinha como destino os destroços do Titanic, a quase 600 km da costa da província canadense de Newfoundland.
Aviões dos Estados Unidos e do Canadá estão escaneando a superfície e boias estão sondando as profundezas com sonares. Nesta quarta-feira, acredita-se que o Titan tenha menos de um dia de oxigênio restante.
Depois de quase duas horas debaixo d’água, o submersível, que deveria voltar à superfície depois de duas horas, perdeu contato com o navio de pesquisa que acompanhava a expedição na manhã de domingo 18.
O veículo submarino turístico é operado pela OceanGate Expeditions, que fornece passeios ao local de naufrágio do Titanic desde 2021. Um lugar no Titan custa até US$ 250 mil.
Desastre
Em 10 de abril de 1912, o Titanic partiu para uma viagem de Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York. Havia pessoas importantes embarcadas, como o empresário americano Benjamin Guggenheim, o jornalista britânico William Thomas Stead, um dos donos da loja de departamento Macy’s, Isidor Straus e sua mulher, Ida.
O barco bateu em um iceberg no dia 14 de abril, e afundou nas primeiras horas do dia 15 de abril de 1912. Dos 2.223 passageiros, 1.517 morreram. Atualmente ele jaz a 3.810 metros de profundidade, no Atlântico Norte.